O choro de Neymar após a vitória sobre a Costa Rica por 2 a 0 em São Petersburgo voltou à tona na entrevista coletiva da seleção brasileira antes do jogo contra a Sérvia pela última rodada do grupo E da Copa do Mundo.
O técnico Tite defendeu o camisa 10 e relembrou que também foi às lágrimas depois de sua primeira partida pelo Brasil diante do Equador, vitória por 3 a 0 em Quito, pelas eliminatórias sul-americanas.
"No primeiro jogo contra o Equador, o Tite chorou quando acabou. Chorei de alegria, satisfação, chorei de prazer, de orgulho, de um momento de pressão e que a vitória veio", revelou.
"Há um momento do gelo, da calma, da lucidez, de manter padrão. 91 minutos você constrói o gol do jeito que a equipe está acostumada a fazer. A pressão era muito grande no segundo tempo".
"Foi falado se o Brasil perder, que vai ser sua pior campanha desde 1966. Se perder, acontece isso, mas se vencer, a seleção se fortalece com a sua ideia. Razão e emoção, não perder nossa essência. Choro não é sinônimo de desequilíbrio", garantiu.
O zagueiro e capitão Miranda fez questão de dizer que Neymar e o choro estão no passado.
"Do jogo passado, já foi resolvido. Mais importante é a vitória. É passado, temos que pensar adiante, um adversário importante pela frente. Um jogo que define nossa situação do grupo. Não tem que pensar no individual, nosso foco é na equipe da Sérvia", falou.